Este final da Liga apenas surpreende os desatentos. A despromoção da UDL, que durante anos viveu à sombra dos interesses passageiros e estratégicos do seu presidente, vai cair para a segunda liga ou segunda divisão por causa de uma eficaz vigilância das espingardas que mandam no futebol português. A UDL já não interessa, depois de ter proporcionado negócios interessantes e ter desabaratado capital necessário para uma gestão equilibrada. Mas este não é o foco. O que está em jogo são os três lugares que oferecem entrada na Champions, que foram preparados desde o início do campeonato com os contornos e efeitos para o Sporting de que somos sabedores. Em
post anterior, revelei o número de presenças desiguais (22 Norte e 15 Sul), sendo que os kosovares vão marcar a sua décima oitava presença este ano e o essiobê a décima. Ou seja, Norte 23 e Sul 16. Apensa a esta estratégia, os clubes do regime que pactuam com a reprodução do poder e que, curiosamente, quando deixam de servir para lutar pelas posições de poder e domínio das decisões, são largados ao abandono. Há muitos, do Norte ao Sul. Como tal, não acredito que o Sporting chegue ao terceiro lugar porque tal já estava previamente determinado no início do campeonato. O Benfica vai porque vende, os kosovares vãoporque são corruptos e têm tudo controlado e o Braga vai porque é um capacho. Quanto ao Sporting, é ameaçado de descer de divisão, querem-lhe retirar os seis pontos que conquistou no campo contra a UDL e contiuam a trata-lo como clube sem aspirações.
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