sábado, 1 de dezembro de 2012

Como se sobe e como se cresce

Uma das razões para o actual estado do Sporting explica-se pela forma como se constituiu o futebol português nos últimos anos. Desde a entrada do Corrupto no futebol, o xadrez futebolístico alterou-se: o Nuarte ganhou protagonismo, ganhou eleições, juntou amigos e domina desde então. Mais que isso, é importante analisar que ligações se operaram para reproduzir o domínio.Olhando para o primeiro gráfico que se reporta às épocas de 76 a 86 (desculpem ser no excel, mas serve para perceber a ideia) vemos que os Kosovares iniciam o seu domínio com uma grande frequência de lugares cimeiros (corresponde ao lugar mais baixo das abcissas). A seguir vem o Essiobê e o Sporting, que se vão intrometendo sem grande eficácia nos lugares da frente. O gráfico 2 mostra a dinâmica dos Kosovares e alguns dos seus lacaios: os de Setúbal, os de Braga e os de Coimbra. Fica a faltar o Belenenses, com um percurso controverso de aproximação e separação da casa mãe. O facto é que o Sporting andou todo este período de tempo afastado dos lugares da frente, repetindo algumas vezes o 4º lugar. É em 95/96 que é criada a Liga, com a presença dominante de Corrupto da Costa e Valentim Loureiro. Este último deixa o cargo de presidente do Boabosta no ano seguinte, que ocupava desde 1977. Dá o lugar ao seu filho, João Loureiro, que acompanha a descida do clube e deixa a presidência em 2008/2009, ano em que desce de divisão. E isto explica o gráfico 3, que se reporta aos últimos 15 anos do futebol português: Boabosta fora de cena e relação privilegiada com os Lacaios do Minho, com o Sporting e o Essiobê a disputarem lugares.
Conclusão: a crise de resultados deriva de factores externos e internos. Os internos são a associação aos Kosovares (nunca me esqueço da proibição de colocar faixas anti kosovar no nosso estádio no jogo contra os filhos da puta, enquanto o Banana estava na bancada com o Corrupto) e os externos o sistema constituído desde 1976.

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