quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mesquita Alves, diz alguma coisa?

Morreu Mesquita Alves. Quem foi? Pelos vistos, não há muitas notícias sobre o caso porque importa cavar ainda mais sobre a crise do futebol do Sporting. Pelo que se sabe, quem quis investigar foi escorraçado das imediações do Estádio da Droga para não noticiarem um caso dúbio: assassínio ou suicídio? A Comunicação Social, afoita em casos verdes e brancos, passada uma semana da morte desse individuo, muito laconicamente diz alguma coisa, mais que o próprio clube. Pudera! Existem duas versões: a primeira diz-nos que fazia parte da oposição interna ao Corrupto; a segunda, ligada a todas as falcatruas que somos sabedores (tráfico de droga, lavagem de dinheiro, compra de árbitros, aliciamento do poder público, manipulação de campeonatos, corrupção), diz-nos que anda alguém com vontade de por a boca no trombone. Ligado a Angelino Ferreira, era responsável pela parte comercial dos kosovares. Ainda hoje espero uma investigação dos jornaleiros sobre o caso. Mas deve ser em vão, como sempre quando se refere aos kosovares. Tudo na mesma, como a lesma

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Gostava de saber

Diz-se por aí que o Sporting, além da crise desportiva, está a braços com uma crise económica. Eu pergunto:
a) Se o passivo do Essiobê é maior que o do Sporting e Kosovares juntos, porque é que a comunicação social não explora o assunto?
b) Se o Sporting está tão mal, qual a razão das acções da SAD serem do mesmo valor das dos kosovares, ultrapassando-o até?
c) Porque é que o Sporting, estando mal ou bem, tem sempre um calceteiro e um doutor a dar palpites e a comunicação social está sempre em peso a ouvi-lo?
d) Porque é que não tiram o lápis ao Futre?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A importância de comprar bem - Fim

Aqui está uma panorâmica geral da Geração Roquette. Podemos tirar uma conclusão: a presença de estrangeiros no onze não é sinónimo de má qualidade, pois foi com eles que ganhamos o título de 2000 e não podemos esquecer nomes como Liedson, Schmeichel, André Cruz, entre outros. O principal problema do Sporting, penso eu, é a liderança fraca e pouco exigente, a escolha de pessoas competentes para os cargos de pressão ao plantel e à comunicação social. Roquette comprou bem, Soares Franco mal, Banana muito mal e Godinho Lopes ainda não sei. Temos de ver o que dão estes jogadores, destroçados por má preparação física, instabilidade no comando. Eu acredito que temos bons jogadores, embora desmotivados. No entanto, não podemos insistir em épocas como esta, de um amadorismo atroz.

A importância de comprar bem - JEBanana e Godinho Lopes

Este é o panorama actual, iniciado por JEB. Compra massiva de jogadores estrangeiros, decréscimo de jogadores portugueses e de jogadores formados na Academia.

A importância de comprar bem - Soares Franco

Neste gráfico observa-se a queda de jogadores portugueses no plantel, de jogadores da academia e a subida de jogadores estrangeiros. São os anos da saída de Peseiro e a entrada de Paulo Bento, que inverte o ciclo na época de 2007, com a chamada de jogadores da academia.

A importância de comprar bem

Ouve-se falar na blogosfera leonina sobre o excessivo número de estrangeiros pouco identificados com a realidade do clube e que estes são responsáveis pelas más prestações desta época. É uma afirmação pouco sustentada e soa a falácia porque se sabe que muitos planteis tem de optar por estas compras, mais baratas e com retorno quase imediato. Não é todo o dia que se encontram Ronaldos e Figos. Quando se encontram, não temos forma de os segurar porque a legislação permite a sua saída em muitos casos a custo zero. A Lei Bosman introduziu o capitalismo financeiro no futebol, também propenso a fraudes operadas por agentes desportivos sem escrúpulos. Não serão todos, mas a grande parte, sem uma presença forte e uma liderança que lhes regre o comportamento, são autenticos esbanjadores de dinheiro. Serve isto para introduzir o gráfico.
Desde a presidência de Roquette, o número de estrangeiros aumentou no Sporting. Ao contrário, o de portugueses diminuiu, assim como a presença de jogadores formados na Academia. Curiosamente, na época de 1999/2000, fomos campeões nacionais, onde o número de estrangeiros era superior a tudo. Em 2002 revalidamos o títulos, com muitos portugueses e poucos estrangeiros, com ligeira subida de jogadores da Academia. Porquê, se quem estava no Departamento de Futebol era o Carlos Freitas e o Duque? Penso que havia um factor importante: a presença de Manolo Vidal e de uma estrutura bem gerida, sem medo do sistema e pronto a declarar guerra.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Está na hora de levantamento de rancho

A derrota de hoje foi escabrosa, tão escabrosa como a existência de um jogador chamado Gelson Fernandes que já andou pelo Manchester City, não tinha lugar no Moreirense e qualquer trinco da academia é melhor que ele. Pior que isso, há muitos jogadores da academia que meteriam muitos dos que estão no plantel principal no banco. Como é que isto foi possível? Agora, de cabeça quente, todos disparam para o ar e em todos os sentidos e direcções, mas não haverá, como não há à muito tempo em Alvalade, cabeça fria para pensar as coisas. Estamos acossados pelo título de campeão nacional que nos foge desde 2002, taças que nos escapam das mãos, caminhadas que são cortadas sem se saber porquê. Juntando a isto as abritragens bondosas, o jogo de equipa dos lacaios do sistema e consecutivas épocas mal planeadas, chegamos ao resultado de hoje. A equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal é uma nulidade, ponto final. Corre tudo mal, desde uma pré-época que apenas existiu na cabeça de alguns até à permissão de termos no nosso seio kosovares. Freitas é um deles. A suas contratações às vezes, raras vezes, saem bem. Muitas vezes, quase sempre, saem mal. E voltamos a isto. O jogo de hoje mostrou que Vercauteren ainda anda a ver o que fazer com este magote de rapazes, daí ter alterado a táctica umas cinco vezes no jogo. Voltando ao ínício, Gelson Fernandes, que nasceu sob uma boa estrela, foi titular. Óptimo a jogar para trás e para o lado, a bola a queimar nos pés, não disfarça lacunas que um meio entendedor de futebol vê: não presta, não sei como está no plantel do Sporting. E saímos dali humilhados, a jogar contra 10. É altura de pedir responsabilidades, e o nosso presidente tem de se comprometer com as promessas feitas aos sócios. Não percebe muito de futebol, entregou-o aos amigos que se mostraram muito pouco profissionais. E agora? Quando acabo esta crónica com "vamos ver se vamos à UEFA", algo está muito mal no clube de futebol do Sporting e, sinceramente, não vejo resolução para isto. Quem a aponta?