segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A importância de comprar bem

Ouve-se falar na blogosfera leonina sobre o excessivo número de estrangeiros pouco identificados com a realidade do clube e que estes são responsáveis pelas más prestações desta época. É uma afirmação pouco sustentada e soa a falácia porque se sabe que muitos planteis tem de optar por estas compras, mais baratas e com retorno quase imediato. Não é todo o dia que se encontram Ronaldos e Figos. Quando se encontram, não temos forma de os segurar porque a legislação permite a sua saída em muitos casos a custo zero. A Lei Bosman introduziu o capitalismo financeiro no futebol, também propenso a fraudes operadas por agentes desportivos sem escrúpulos. Não serão todos, mas a grande parte, sem uma presença forte e uma liderança que lhes regre o comportamento, são autenticos esbanjadores de dinheiro. Serve isto para introduzir o gráfico.
Desde a presidência de Roquette, o número de estrangeiros aumentou no Sporting. Ao contrário, o de portugueses diminuiu, assim como a presença de jogadores formados na Academia. Curiosamente, na época de 1999/2000, fomos campeões nacionais, onde o número de estrangeiros era superior a tudo. Em 2002 revalidamos o títulos, com muitos portugueses e poucos estrangeiros, com ligeira subida de jogadores da Academia. Porquê, se quem estava no Departamento de Futebol era o Carlos Freitas e o Duque? Penso que havia um factor importante: a presença de Manolo Vidal e de uma estrutura bem gerida, sem medo do sistema e pronto a declarar guerra.

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